"O apressado come cru..."
750 g de açúcar;
500 g de amêndoas;
12 gemas de ovos;
2 colheres de sopa (rasas) de farinha;
1 tigela de fios de ovos;
1 tigela de doce de chila;
12 trouxas de ovos;
açúcar em ponto (fondant);
abóbora coberta ou cascas de laranja cristalizadas.
Escaldam-se, pelam-se e ralam-se as amêndoas.
Leva-se o açúcar ao lume com cerca de 2 dl de água e deixa-se ferver até fazer ponto de pasta.
Junta-se a amêndoa, as gemas batidas e a farinha e leva-se tudo ao lume para enxugar. Retira-se do calor e deixa-se arrefecer.
Unta-se muito bem um tabuleiro e polvilha-se abundantemente com farinha.
Tem-se uma tira de papel vegetal e prendem-se-lhe as pontas com alfinetes de modo a obter uma argola do tamanho do bolo que se quiser fazer.
Tira-se um pouco de massa de amêndoa e com as mãos polvilhadas com farinha espalma-se dando-lhe a forma duma rodela.
Coloca-se no tabuleiro contornando-a com a tira de papel vegetal.
Espalha-se por cima uma camada de fios de ovos, outra de chila e outra ainda de trouxas bem espalmadas e escorridas.
Cobre-se tudo com uma camada de doce de amêndoa.
O bolo pode ficar desta altura ou colocar-se a mesma sequência de camadas de ingredientes ficando com a altura que se quiser.
Retira-se a tira de papel, envolve-se todo o bolo com bastante farinha e volta a colocar-se a tira de papel para impedir que alastre durante a cozedura, que deve processar-se em forno muito brando.
Depois de cozido, escova-se toda a farinha e cobre-se o bolo com fondant.
Enfeita-se com pérolas prateadas ou com flores feitas com tirinhas de abóbora coberta.
* Este bolo, que é um dos mais importantes da doçaria bejense, pode ser cozido numa forma redonda untada e abundantemente polvilhada com farinha.
Nesse caso, as massas de amêndoa, chila, fios e trouxas são deitadas na forma às colheres.
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