O número de pessoas com diabetes está a aumentar em todo o mundo e
naturalmente, Portugal não é excepção. Se existem actualmente entre
nós cerca de 400.000 diabéticos iremos provavelmente ter no ano 2025
perto de 700.000. Este aumento, devido fundamentalmente à diabetes
tipo 2, é um problema alarmante de saúde pública em termos humanos,
sociais e económicos.
Nenhum país ou população está imune a esta epidemia, estreitamente
relacionada com a mudança rápida dos hábitos alimentares, que em
menos de 50 anos passaram de uma alimentação tradicional mais ou
menos escassa e uma vida activa para um sedentarismo crescente e uma
alimentação abundante, rica em gorduras e açúcares.
Uma alimentação equilibrada está indicada para todos os que prezam a
saúde. Mas se pertence a um dos grupos de risco ou se tem diabetes,
uma alimentação correcta constitui um pilar fundamental na prevenção
do seu aparecimento ou no seu controlo, bem como na prevenção de
eventual aparecimento ou desenvolvimento das complicações agudas e
crónicas.
Uma alimentação pobre em açucare, rica em fibras e vegetais, com
pouco sal, com gorduras mono insaturadas e ácidos gordos ómega 3 é
tão importante para um diabético como para todos os que querem ter
um estilo de vida saudável.
O cumprimento de um programa fraccionado e equilibrado contribui
decisivamente para um bom equilíbrio da diabetes. Quer em pessoas
que fazem tratamento oral quer nas que fazem insulina, um bom
programa alimentar é essencial e, em muitos casos, torna-se mesmo
suficiente para a compensar.
Diabetes Mellitus
O diabetes melito (em latim, diabetes mellitus), também conhecido
como diabetes sacarino, diabetes sacarina, diabetes e diabete, é uma
doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou
glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do
organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações
à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial,
problemas de cansaço e problemas físico-táticos em efetuar as
tarefas desejadas. Quando não tratada adequadamente, podem ocorrer
complicações como ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência
renal, problemas na visão, amputação do pé e lesões de difícil
cicatrização, dentre outras complicações.
Embora ainda não haja uma cura definitiva para a/o diabetes (a
palavra tanto pode ser feminina como masculina), há vários
tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular,
proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Diabetes é uma doença bastante comum no mundo, especialmente na
América do Norte e norte da Europa, acometendo cerca de 7,6% da
população adulta entre 30 e 69 anos e 0,3% das gestantes. Alterações
da tolerância à glicose são observadas em 12% dos indivíduos adultos
e em 7% das grávidas. Porém estima-se que cerca de 50% dos
portadores de diabetes desconhecem o diagnóstico. Segundo uma
projeção internacional, com o aumento do sedentarismo, obesidade e
envelhecimento da população o número de pessoas com diabetes no
mundo vai aumentar em mais de 50%, passando de 380 milhões em 2025. |