Confecção
:
Preparação
das filhós: Misturam-se todos os ingredientes até se obter uma
mistura liquida mas homogénea.
Aquece-se o óleo numa frigideira e vão-se vertendo com um cace
(a concha da sopa serve lindamente), pequenas porções no óleo,
até ficarem lourinhas.
Reservam-se em travessa.
Quando estiverem frias embebem-se ou na calda de açúcar ou na calda de
vinho do Porto.
*Um Quartilho: 1 litro de leite menos uma chávena café
*Meio Arrátel: 450 Grs.
Sou Portuense só por casamento mas o Porto teve sempre para mim um
encanto especial.
Depois do conhecimento da Cidade ao vivo a paixão agigantou-se e num
casamento que dura há 25 anos o Natal é sempre "à
Porto".
As filhós de que vos remeto receita, mas que estou certa só mesmo os
naturais conhecem, foi motivo de uma historia que já passámos aos
filhos e estamos certos farão parte das histórias de natal contadas à
lareira aos nossos netos.
Estava casada havia um mês quando fui passar o Natal ao Norte.
Pela manhã do dia 24 fui à cozinha e verifiquei que a Tia Nónó
estava a cozinhar umas "omeletes".
Comentei com o meu marido tal facto e o Zé Miguel ficou um pouco
surpreendido.
Levou-me de novo à cozinha e "apresentou-me" às filhoses lá
de casa, espécie doceira estranha para mim pois não tinham qualquer
semelhança com as que se preparam no Sul.
A partir de então "as omoletes natalinas" são anedota
familiar, que com ternura hoje recordei.
Bom Apetite e sobretudo Muito Bom Ano Novo.
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