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Festival Nacional de Gastronomia aposta na renovação
 


A 34ª edição do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, que este ano se realiza de 17 de Outubro a 2 de Novembro, pretende ser um "ano zero" do certame para iniciar uma mudança de modernização e renovação festival.

Este ano deixa de haver almoços regionais, que se realizavam no Salão da Casa do Campino, passando a decorrer nesse local o primeiro Salão Nacional do Vinho. O objectivo é que o certame evolua e que haja um maior número de tasquinhas para os visitantes petiscarem.

A apresentação do programa e das novidades ocorreu na semana passada na Casa do Campino, em Santarém, e contou com a presença do presidente da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, e do vereador da Câmara de Santarém, Luís Farinha.

O vereador afirmou que desde há algum tempo que o executivo tinha percebido que são necessárias mudanças no certame. "Quem é de Santarém percebe que o festival tem vindo a decair nos últimos anos e é preciso inovar. Quando o certame arrancou, em 1980, era o único da região. Agora há festivais de gastronomia por todo o país. Temos que inovar para sermos o principal certame de gastronomia como já aconteceu", refere Luís Farinha.

Ceia da Silva afirmou que o festival constituirá um momento de promoção do concelho, incluindo o bilhete - que vai custar dois euros - uma entrada no recém-inaugurado Museu Diocesano de Arte Sacra. "Queremos levar as pessoas que vêm ao festival a visitarem Santarém", afirmou.

Luís Farinha adiantou que está a ser feita uma tentativa de articular as várias entidades detentoras de património para que os horários de abertura dos monumentos sejam comuns.

O presidente da Entidade Regional de Turismo destacou que no esforço de associar os eventos à promoção da cidade, patente no slogan "Descubra Santarém enquanto prova Portugal", o panfleto com o programa do festival vai incluir informação sobre os pontos de interesse do concelho.

Ceia da Silva explicou que está a ser pensada uma reestruturação do espaço das antigas cavalariças, ampliando a presença das tasquinhas nos próximos anos. Uma das grandes apostas deste ano vai ser o Salão do Vinho e um espaço para o sector agro-alimentar, produtos que estão muito associados à gastronomia. Também não vai faltar um espaço dedicado ao gin, uma bebida cada vez mais popular em Portugal.

Todos os dias vão participar diferentes chefs que vão confeccionar pratos de gastronomia mediterrânica.

Os almoços regionais são substituídos pelos Dias Temáticos uma vez que os almoços, refere Luís Farinha, não tiveram sucesso em anos anteriores. Em relação à animação musical, a organização pretende que seja feita de maior proximidade em relação aos visitantes. As entradas à segunda-feira são gratuitas.

O programa inclui três debates intitulados "Conversas em ambiente algo informal"; "Abril à mesa", no âmbito dos 40 anos da Revolução de 1974; "O que se comia nessa altura"; "Conversas (Im)Provadas"; e "Artes na Arte".

Luís Farinha acrescentou que existe a intenção de não esgotar no Festival Nacional de Gastronomia os eventos sobre a temática que se podem realizar no espaço da Casa do Campino, estando previstas iniciativas de âmbito internacional, nomeadamente de ligação com os países de língua oficial portuguesa.

 

 

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