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Cachafrito de Borrego
do
Livro: Festas e
Comeres do Povo Português
Editorial Verbo
Ingredientes:
Para 6
pessoas
- 2,5 kg de borreguinho ou
cabritinho (sela, costelas, espáduas)
- 6 dentes de alho
- 1 colher de sopa bem cheia
de sal grosso
- 1 colher de sopa de
colorau doce (ou massa de pimentão)
- 200 grd de banha (ou 1,5
dl de azeite)
- 1/2 copo de vinho branco
- sal
Confecção:
Pelam-se os
dentes de alho, abrem-se ao meio e retira-se-lhes o germe (vulgo grelo).
Deitam-se os alhos num almofariz, junta-se-lhes uma boa colher de sal grosso e esmagam-se
até obter uma pasta.
A esta pasta juntam-se ainda o colorau (ou a massa de pimentão) e a banha e misturam-se
tudo de modo a ficar bem homogéneo.
Corta-se a carne com os respectivos ossos em bocadinhos que se envolvem no tempero
anterior.
Deixa-se ficar assim durante algumas horas ou de um dia para o outro.
Deita-se a carne (com o tempero) num tacho de barro e leva-se a lume brando, virando-a
constantemente, até ficar loura e frita, sem contudo a deixar queimar.
Rega-se então a carne com o vinho branco e deixa-se ferver um pouco para evaporar e
deixar de se sentir o sabor a vinho.
O cachafrito serve-se em travessa, acompanhado com batatas fritas cortadas em palitos
finos.
À parte serve-se ainda uma salada de alface à moda alentejana com um fio de azeite,
vinagre, um pouco de água, sal, hortelã e coentros finamente picados.
Nota:
Em Castelo de Vide aplicam esta mesma receita ao coelho
manso.
Neste caso, não é prato de Páscoa nem sequer de festa.
Faz-se em qualquer altura do ano como prato familiar.
Serve-se com os acompanhamentos indicados para o borrego e conserva
o nome de cachafrito neste caso de coelho.
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