Era uma vez um senhor que tinha a boca torta para o lado direito.
Chegou a um hotel e disse :
-Quero um quarto.
O empregado responde:
-Teve muita sorte, pois este é o último.
O senhor foi para o quarto e havia uma vela acesa. Ele tentou, tentou, tentou mas como tinha a boca torta desistiu.
-Oh deixa lá. Durmo assim.
Ao hotel chegou outro indivíduo que tinha a boca torta mas para o lado esquerdo. Pediu um quarto mas o empregado disse-lhe:
- Olhe, neste momento não temos quartos disponíveis. Mas há um senhor que não se deve importar de partilhar o quarto consigo.
O 2º indivíduo foi para cima e pediu ao outro se não se importava de partilhar o quarto com ele. Este disse para ele entrar e pediu:
- Não se importa de apagar esta vela.
-Está bem.
Ele tentou, tentou mas não conseguiu.
Entretanto chega outro indivíduo com a boca torta para cima ao hotel e pede um quarto.
Olhe, neste momento não temos quartos disponíveis. Mas há 2 senhores que não se devem importar de partilhar o quarto consigo pois nesse quarto há mais 3 camas.
-Está bem eu vou pedir-lhes.
Ele pediu e os outros disseram para entrar e pediram para apagar a maldita vela. Ele tentou, tentou mas não conseguiu.
Chega outro com a boca torta para baixo e pede um quarto.
Olhe, neste momento não temos quartos disponíveis. Mas há 3 senhores que não se devem importar de partilhar o quarto consigo pois nesse quarto há mais 2 camas.
-Está bem eu vou pedir-lhes.
Ele pediu e os outros disseram para entrar e pediram para apagar a maldita vela.
Ele tentou, tentou mas não conseguiu.
Depois chega outro indivíduo ao hotel com a boca normal e pede um quarto.
Olhe, neste momento não temos quartos disponíveis. Mas há 4 senhores que não se devem importar de partilhar o quarto consigo visto que nesse quarto há mais 2 camas.
-Está bem eu vou pedir-lhes.
Ele pediu e os outros disseram para entrar e pediram para apagar a maldita vela.
Ele simplesmente molha o dedo com a língua e apaga a vela.

António Leal - 13 anos
Paços de Ferreira

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