Um indivíduo, entra na Igreja, sem se aproximar do altar, passeia de um lado para outro, com um ar de preocupado. O Padre ao aperceber-se de tal aproxima-se do homem e pergunta-lhe se há alguma coisa que possa fazer para lhe passar as preocupações, ouse ele queria confessar-se, coisa que o outro responde, que os pecados dele eram tão grandes, que só Deus ou um anjo o podia absolver dos seus pecados.
Então o padre desanda para a sacristia, aonde se encontrava o Sacristão, a que ao mesmo ele diz;
- Olha está ali uma alma penante e diz que só Deus ou um Anjo é que o pode perdoar dos seus pecados; portanto eu pensei como temos ali ainda os trajes das ultimas festas, tu vestias-te de Anjo, subias aqui por esta corda e descias quase aonde ele esta e libertavas o mal da sua alma.
E assim fizeram, depois de bem mascarado de anjo o Sacristão salta a parede para o outro lado, qual não é o espanto do homem quando vê aquele anjo ali, e resolve-se confessar. Ele conta ao "Anjo" que anda metido com a mãe do Padre e com a mulher do Sacristão.
O Sacristão engole em seco e como o papel dele e ser Anjo, lá diz ao homem que se vá embora , pois esta perdoado perante Deus.
Quando o Sacristão volta, o Padre pergunta-lhe ansiosamente; então conta lá?
- Ó senhor Prior deixe-me da mão, então eu subi de anjo, desço corno e estou a falar com um filho da ...!.

António Viegas