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VINHOS
Séneca, nas cartas a Lucilio diz: "a bebedeira é uma loucura voluntária". Plínio, o antigo, afirma: "o homem deve ao vinho ser o único animal a beber sem sede". Platão acrescenta: "a verdade está no vinho". Alcée insinua: "o vinho é o espelho dos homens". O Talmude vai mais longe: "quando o vinho entra, a razão sai".
Os provérbios referem-se ao vinho comum. O espírito cresce e desenvolve-se nos vinhos medicinais.
Ao pensar este livro sobre vinhos medicinais tive em conta os seus efeitos.
Estes preparados não devem ser consumidos nem para tirar a sede nem para desatar a língua.
Os vinhos medicinais representam saúde. Só um copinho ou uma colher de sopa, uma ou duas vezes ao dia e nem mais uma gota! São vinhos especiais.
Os que sofrem do estômago, do fígado, dos rins, os diabéticos e todos aqueles que passam por depressões ou tenham,
frequentemente, insónias devem evitar o vinho comum.
Ovídio, no século I da nossa era, afirmava: "quanto mais se bebe, mais se tem sede". No entanto a nossa psicoterapia de grupo e o nosso "tetradin" para ajudar os alcoólicos a sair do impasse: "beber para tirar a sede e tornar a beber porque a sede não pára" chama-se contenção.
Autor: Cunha
Simões
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