Um
dos vinhos portugueses com mais fama.
O Marquês de Pombal, que os produzia na sua quinta de Oeiras
apreciava-os de tal maneira que integraram uma oferta de D.
José I à corte de Pequim, em 1752.
Região
com um clima mediterrânico temperado sem grandes oscilações
de temperatura devido à proximidade do mar, produz um vinho
licoroso de qualidade e tradição, produzido em região determinada
(VLQPRD) com direito a menção específica de "vinho generoso".
Este
extraordinário vinho licoroso tem uma tradição secular.
As suas qualidades foram oficialmente reconhecidas em 1907 e
confirmadas em 1908, pela Carta de Lei de 18 de Setembro, na
qual foram definidos os princípios gerais da sua produção e
comercialização.
Muito protegido no tempo do Marquês de Pombal, que o produzia
na sua Quinta de Oeiras, este vinho generoso tem actualmente
uma produção bastante limitada, tendo-se tornado numa
verdadeira raridade.
A região situa-se muito próximo da foz do rio Tejo, ocupando a
vinha uma área muito pequena. O clima é mediterrânico,
temperado, sem grandes amplitudes térmicas devido à
proximidade do mar.
A área geográfica correspondente à Denominação de Origem
"Carcavelos" abrange os concelhos de Cascais (freguesias de
Carcavelos, Parede, São Domingos de Rana e parte das
freguesias de Alcabideche - lugares de Carrascal de Manique de
Baixo e Bicesse e do Estoril - lugares de Livramento e
Alapraia), Oeiras (parte da freguesia de Oeiras e São Julião
da Barra - lugares de Ribeira da Laje, Cacilhas e Porto Salvo,
parte da freguesia de Paço de Arcos - a faixa confinante com a
freguesia de Oeiras e São Julião da Barra até à Ribeira de
Porto Salvo).
Castas recomendadas:
Tintas:
Castelão (Periquita)1 e Preto Martinho, num mínimo de 75%.
Brancas:
Galego Dourado, Ratinho e Arinto (Pedernã), num mínimo de 75%.
CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS:
Vinho licoroso, delicado, de cor topázio, aveludado, com um
certo aroma amendoado, adquirindo um perfume acentuado e
característico com o envelhecimento.
Palácio do Marques de Pombal - Carcavelos
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