No Concelho
de Sintra, situa-se uma pequena zona vitícola, que produz
um vinho de cor rubi, mas que, com o envelhecimento, ganha
um aveludado e bouquet excepcionais.
È muito antiga a cultura na região, data de 1255.
O
vinho de Colares só atinge a sua máxima qualidade passados
vários anos, embora o estágio mínimo seja de 18 meses. Dado
o longo estágio a que o vinho é obrigado, a comercialização
é muito limitada, podendo a região de Colares tornar-se uma
espécie de santuário para os conhecedores deste vinho.
As
vinhas desta região apresentam características muito peculiares
devido à sua proximidade do mar e ventos marítimos muito fortes.
Colares,
pela sua natureza geológica, divide-se em duas sub-zonas:
"chão de areia" (região das dunas) e "chão
rijo" (solos calcários, pardos de margas ou afins). As
características únicas do vinho de Colares devem-se às castas,
solo e clima temperado e húmido no Verão e, ainda, ao facto
de 80% da vinha estar instalada em "chão de areia",
respeitando a prática tradicional de "unhar" a vara
de "pé franco" no estrato subjacente à camada de
areia.
A
área geográfica correspondente à Denominação de Origem "Colares"
situa-se no concelho de Sintra, entre a Serra de Sintra e
o Ocaeno Atlântico, numa zona junto ao mar, compreendendo
as freguesias de Colares, São Martinho e São João das Lampas.
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