"“O gastrónomo tem os seus deuses. O templo é mesa, e a sacristia a cozinha.”...Carlos Drummond de Andrade



RECEITAS

Receitas de "ENTRADAS"

    É a primeira sessão de um cardápio e são as opções para “entrar” na refeição. Nesta parte estão incluídos o couvert, o antepasto e o aperitivo.

Receitas de "ACOMPANHAMENTOS"

    Os acompanhamentos do cardápio são pedidos adicionais que não compõem o prato principal e, portanto, são opcionais.

Receitas de "SALADAS & MOLHOS"

    As saladas são preparações culinárias compostas por vários alimentos diferentes, e geralmente comidas frias.

Receitas de "SOPAS"

    Os ingredientes da sopa são tão variados quanto as mais diversas culinárias, podendo incluir hortaliças, farinhas ou féculas, gorduras vegetais ou animais, carnes ou peixes e mariscos.

Receitas de "PEIXES"

    Os peixes têm uma grande importância e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em aquacultura, para alimentação humana.

Receitas de "CARNES"

    O termo refere-se a carne de mamíferos e aves. Geralmente, o termo é utilizado quando o tecido serve como alimento para animais carnívoros ou omnívoros.



Eça de Queirós*

"Onde estão os pratos veneráveis do Portugal Português, o pato com macarrão do século XVIII, a almôndega indigesta e divina do tempo das Descobertas ou essa maravilhosa cabidela de frango, petisco dilecto de D. João IV... Eça de Queirós*
*José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845 — Paris, 16 de Agosto de 1900)

Um dos mais importantes escritores lusos.
Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de "Os Maias" e "O crime do Padre Amaro"; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.

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Quantidades por pessoa:

  • Peixe: 200 grs.quando inteiro
  • Carne: 200 gr limpa ou 250 gr c/osso
  • Pão: 4 fatias
  • Batatas: 4 ou 5
  • Legumes: 100 gramas

Medidas de equivalência::
  • 15 grs de farinha de trigo = a 1 colher de (sopa)
  • 20 grs de açúcar = a 1 colher de (sopa)
  • 15 grs de farinha de trigo = a 1 colher de (sopa)
  • 10 grs de farinha maisena = a 1 colher de (sopa)
  • 20 grs de fécula de batata = a 1 colher



Pequenos Prazeres

Descubra as diferenças entre as várias qualidades de azeitonas de mesa...

Carrasquenha - Tipicamente alentejana é uma presença habitual nas mesas portuguesas. Nem sempre é fácil saber qual o tipo de azeitona que está ser servido. A Carrasquenha tanto pode ser conservada em verde como em mista, a fase intermédia de maturação. Depois de colhidas, todas as azeitonas passam por um processo de fermentação que elimina a oleuropeína, a substância que torna o fruto amargo (e, logo, não comestível) quando está fresco (se a fermentação não for bem feita, a polpa pode ficar demasiado mole e a separação do caroço da polpa torna-se mais dificil). Bem fermentada, a carrasquenha é ideal para combinar com açorda de bacalhau.

Cordovil - Uma das características essenciais das azeitonas de mesa é a relação polpa/caroço. O ideal é o caroço ser o mais pequeno possível. É o caso da cordovil, uma cultivar típica da Beira Interior e do Norte Alentejano. A preparação mista é a mais adequada para potenciar o sabor desta azeitona. Além de ser um óptimo aperitivo, pode ser usada no fabrico de o0utros produtos como patés, bolachas e bolos. Quem procura propostas mais tradicionais, pode combiná-las com peixe assado no forno.

Negrita de Freixo - Podíamos começar por falar no sabor típico da azeitona mas, salvo raras exceções, não é o gosto que distingue as diferentes cultivares (qualidades). A azeitona de mesa sabe a azeitona de mesa. Pode parecer demasiado redutor ou subjetivo mas, na verdade, estamos longe disso. O equilíbrio do sabor de uma boa azeitona sente-se nas papilas gustativas. Se for demasiado ácida ou salgada, ninguém fica indiferente. A Negrinha de Freixo tem outras características próprias: é produzido no Norte do País e ostenta a Denominação de Origem Protegida (DOP). Deve colher-se quando ainda está verde, o que lhe dá um travo mais fresco, sendo por isso muito usada em saladas de verão, com legumes, frutos secos e queijo.

Galega - É a azeitona mais conhecida do País, representando 80% da produção. E é das poucas que distinguem pelo sabor, mais suave e menos amargo. O seu tamanho, mais reduzido, é uma das suas principais caracteristicas: possui um calibre que ronda os 390, ou seja, num quilos de fruto podem estar 390 azeitonas (uma azeitona média tem um calibre de 230). O formato pontiagudo das galegas também as torna inconfundíveis. São colhidas na fase mais avançada de maturação, o que lhes confere uma cor negra. Como verdadeira representante da gastronomia tradicional, é, muitas vezes, usada em pratos de bacalhau.

Cobrançosa - Aesar de existir nos olivais alentejanos, é de origem transmontana. A sua polpa é suave e sumarenta, ao contrário das azeitonas de azeite que pode ser muito fibrosa. É rica em fibras que, além de lhe atribuírem um elevado valor diatético, também a tornam num alimento preventivo do cancro do colón. As azeitonas tem cerca de 250/Kcal/100g, muito menos que as batatas fritas (560) ou o chocolate negro (534). Mas a quantidade elevada de sal pode ser um problema. Messe caso, é melhor deixá-las mergulhadas em água durante uma hora para eliminar o excesso. O consumo deve ser limitado a sete azeitonas por dia. Sirva a cobrançosa com um prato de carne de porco à alentejana.


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Copyright © - 1997 Roteiro Gastronómico de Portugal -International WebMasters, Ltd.


Autor José Manuel
Alves
chef

Webmaster do Gastronomias (Roteiro Gastronómico de Portugal) desde 1997. "Apaixonado por gastronomia quis transmitir essa paixão neste site com receitas de comida de conforto, algumas receitas tradicionais, e sobremesas soberbas"...
Dica ANANÁS

Tal como o abacaxi, sempre que quizer usar este fruto em sobremesas geladas que levem gelatina, deve primeiro cozê-lo. Isto deve-se ao enzima que estes frutos têm, que evita a congelação da gelatina depois de fria. (Felicia Sampaio)