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Adamastor
Porém já cinco Sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca doutrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando uma noite estando descuidados,
Na cortadora proa vigiando,
Uma nuvem que os ares escurece
Sobre nossas cabeças aparece. |
Neste Roteiro Gastronómico de Portugal revelam-se
sabedorias seculares, usos, costumes e, sobretudo, imaginação que, as mais das vezes, nos fazem sentir o pulsar de uma vida,
de uma família, de uma região, de um país...
Entendemos também que ao divulgarmos as nossas tradições é uma forma de combate em prol da revitalização do nosso património
gastronómico.
A melhor maneira de o preservar é, sem dúvida, a cozinha familiar, em que se renovam as preciosas receitas ancestrais.
Ao longo do litoral a caldeirada portuguesa, tão diferente conforme a região, para não falar das tripas do Porto; das iscas lisboetas, na perdiz à moda de Mirandela, nas sopas de tomate, ovos e
queijo do Alentejo, sem esquecer as sardinhas do Algarve. |
Se deseja viajar entres as regiões e paladares da Lusofonia, pode sempre planear uma das famosas rotas turísticas, por exemplo caminhos Portugueses de Santiago.
Deverá planear com antecedência a sua viagem, nomeadamente a documentação, passaporte, vistos e seguro de saúde.
Se quer assegurar a qualidade da sua estadia, pode encontrar aqui diversas opiniões e comentários, assim como ofertas de alojamento. |
Viaje connosco nos sabores da LUSOFONIA |
Lusofonia é o
conjunto de identidades
culturais existentes em
países, regiões, estados
ou cidades falantes da
língua portuguesa como
Angola, Brasil, Cabo
Verde, Galiza,
Guiné-Bissau, Macau,
Moçambique, Portugal,
Goa, Damão e Diu,
Timor-Leste, São Tomé e
Príncipe e por
diversas pessoas e
comunidades em todo o
mundo.
Firmado o espaço
continental português com
a conquista do Algarve,
os últimos reis da
primeira dinastia
dedicaram-se ao
ordenamento do território
nacional: promoveram o
povoamento, a exploração
agrícola, a criação de
estruturas de comércio, a
criação de defesas, já
não tanto a sul como a
leste, etc. Deste modo, a
dinastia de Avis pôde
empenhar-se em novo
processo de expansão
territorial, que teve
início em 1415 com a
tomada de Ceuta.
Seguiu-se a gesta dos
Descobrimentos, que
implicou a descoberta dos
arquipélagos da Madeira e
dos Açores, a exploração
de ambas as costas de
África, a chegada à
América do Sul (Brasil) e
a várias paragens da
Ásia, como Goa, Malaca e
Timor.
Ao processo de formação
do Império Colonial
Português foram motivos
de ordem económica e
político-estratégica que
presidiram, aliados a uma
certa curiosidade
cultural e científica e a
um intento de
evangelização.
Neste
contexto, nem sempre o
respeito pela identidade
do indígena prevaleceu,
mas deve, em todo o caso,
reconhecer-se a coragem
necessária ao enfrentar
do desconhecido, que
permitiu aos
descobridores,
exploradores e colonos a
criação de alianças e
fraternidades,
transformando e
deixando-se transformar.
Do contacto com os povos
encontrados resultou um
forte intercâmbio de
produtos, costumes,
técnicas, conhecimentos
(de medicina, náutica,
biologia, etc.), bem como
uma interpenetração mais
profunda através da
miscigenação.
Este longo processo
histórico tem como
consequência, na
actualidade, uma
identidade cultural
partilhada por oito
países, unidos por um
passado vivido em comum e por uma língua que, enriquecida na
sua diversidade, se reconhece como una. Estes países - Angola, Brasil, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste
-, com os respectivos núcleos de emigrantes, fazem do idioma português uma
das línguas mais faladas do mundo, constituindo uma comunidade de cerca de
duzentos milhões de pessoas.
A Lusofonia pode ser também a plataforma a partir da qual os povos que hoje
falam português se poderão aproximar e ampliar o âmbito e a acção da CPLP,
fundando a União Lusófona sonhada por Agostinho da Silva e que hoje é um dos
pontos centrais da Declaração de Princípios e Objectivos do MIL: Movimento
Internacional Lusófono.
No passado, salientaram-se grandes vultos do diálogo intercultural como o
Padre António Vieira, da aventura entre povos estranhos como Fernão Mendes
Pinto, da exploração do espaço desconhecido como Gil Eanes,Vasco da Gama,
Pedro Álvares Cabral e Serpa Pinto.
Hoje em dia, entre os países lusófonos
mantêm-se relações privilegiadas - na cooperação política e económica, na
educação e nas artes - e os grandes criadores da lusofonia não são apenas
personalidades portuguesas mas também (para darmos exemplos da área das
Letras) um Pepetela, um José Craveirinha, um Jorge Amado ou um Luandino
Vieira.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Luís Vaz de Camões (1524?-1580)
O poeta mais célebre da literatura portuguesa, Luís
de Camões, autor, entre outras obras, do poema épico
"Os Lusíadas" (1572), cujo tema central é a
descoberta do caminho marítimo para a Índia
(1497-1499) por Vasco da Gama.
Camões pode bem ser considerado um símbolo da
diáspora portuguesa. Desconhecendo-se onde nasceu,
granjeador de certa fama como poeta na corte de D.
João III, sabe-se que participou em várias campanhas
militares no Norte de África, no decurso de uma das
quais perdeu um dos olhos.
Embarcou para a Índia e mais tarde, em Macau,
foi provedor dos defuntos e ausentes, onde
nasceu o poema épico «Os Lusíadas». Nesses
lugares distantes guerreou, viveu e amou
(recorde-se a lenda dos seus amores com Dinamene)
durante cerca de quinze anos.
No regresso a Portugal deteve-se ainda em
África. Na costa oriental desse continente,
terá vivido por vezes da caridade de alguns
que lhe reconheciam o talento e lhe
apreciavam o convívio.
Uma vez em Lisboa, leu «Os Lusíadas» ao jovem
monarca D. Sebastião, a quem dedicou o poema.
O livro foi publicado em 1572, tendo o
poeta sido agraciado com uma tença real
no valor de quinze mil réis anuais.
Luís de Camões terá morrido no dia 10
de Junho de 1580, na miséria.
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